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[1ª edição] Novos perfis de produtores: como lidar com múltiplas gerações tomando decisões no campo

  • anaclaramarcal
  • 2 de jun. de 2023
  • 1 min de leitura

Atualizado: 10 de jul. de 2023


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Não é segredo para ninguém que o agronegócio vem passando por diversas transformações dentro e fora da porteira com novas tecnologias, modelos de negócio, manejos integrados, biotecnologia, serviços financeiros e muito mais.


No entanto, talvez a mudança mais significativa seja no comportamento e hábitos de consumo dos novos tomadores de decisão. Cada vez mais jovens e com demandas

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diferenciadas, a nova geração de produtores apresenta desafios para o sistema cooperativista, mas também é uma grande oportunidade de evolução e captura de novos negócios. Nesta edição do ESCALA NEWS vamos abordar quais são as características das principais gerações e como as cooperativas podem atuar nesse cenário.


Segundo os dados da Spark (Pesquisa 2021), 56% dos tomadores de decisão nas fazendas têm 40 anos ou menos, e esse número vem crescendo desde 2015. No entanto, uma quantidade muito significativa (44%) desses produtores ainda é da geração Baby Boomers (acima de 60 anos) e da Geração X (40 a 60 anos). Isso quer dizer que o verdadeiro desafio não é apenas inovar para os jovens cooperados, mas sim inovar e simultaneamente manter o atendimento de qualidade para os produtores e cooperados mais velhos e que muitas vezes são mais conservadores.

Os profissionais e líderes que atuam nesse cenário precisam ser mais versáteis e flexíveis já que no dia a dia encontram produtores com perfis e comportamentos muito distintos e que precisam de soluções customizadas.


Características geracionais


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O que pode ser feito para capturar valor nesse cenário?



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1. Inteligência de mercado

Algumas das maiores empresas do mundo como Amazon, Google e Netflix falam frequentemente sobre a importância da captura e análise de dados por trás de cada ação estratégica que é tomada, o agronegócio não é exceção. Os hábitos de consumo de cada perfil de consumidor podem se alterar significativamente em um curto espaço de tempo. Sendo assim, torna-se cada vez mais necessário o investimento na aquisição e análises de mercado, seja de forma direta (através do desenvolvimento de áreas de marketing e inteligência de mercado) ou através de parceiros dispostos a compartilhar informações relevantes.


2. Cultura de inovação

Uma pesquisa realizada pela McKinsey (2020) revelou que 20% dos agricultores pesquisados com mais de 65 anos consideram a marca o atributo mais importante ao comprar insumos. Já para os agricultores com menos de 35 anos esse número cai para apenas 9%.


Esse dado revela que na medida em que os agricultores são mais jovens, a importância da marca cai e abre espaço para o interesse em novas experiências e negócios. Para serem mais eficientes nesse cenário, as cooperativas devem focar em construir uma cultura de inovação, possibilitando que os seus colaboradores possam testar e implementar novas ideias, tec- nologias e negócios com frequência, mesmo que algumas ideias falhem. Essa é uma forma de ampliar, renovar e apresentar um mix de solu- ções para os diversos perfis de cooperados. Essa é uma ação imperativa para a fidelização de produtores mais jovens.



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Como pudemos ver, os perfis tão distintos de tomadores de decisão nas propriedades rurais é um grande desafio, mas também uma grande oportunidade. A Corteva acredita muito no futuro do cooperativismo e está disposta a aprender, evoluir e crescer junto com as cooperativas, com o objetivo de aprimorar cada vez mais as soluções e produtos que levamos ao campo para os cooperados.


Esse foi mais um ESCALA NEWS. Voltaremos no próximo mês com mais conteúdo exclusivo para as cooperativas do Programa ESCALA.



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